segunda-feira, 29 de março de 2010

P. da vida





Crescemos com eles. Aprendemos sua lingua, decoramos suas cancoes. Atravessamos a Abbey Road, visitamos Liverpool, fomos ao Dakota. Ontem, o momento tao esperado por 30 anos: ver ao vivo e a cores as sobrancelhas arqueadas daquele que continua com a cara de um anjo, e a voz de um demonio: Paul.
Simples assim, como o chamamos durante todos esses anos, inocentemente.

Um filho de Maria (Mother Mary comes to me, speaking words of wisdom, Let it Be) ; um pai de Maria (Mary, a filha mais velha). Quem diria, poder registrar aqui o que nao tem como transmitir em palavras. Paul tocou tudo aquilo que eu esperei todos esses anos, e muito mais. Deixou clara a importancia dos que passaram por seu caminho, como Linda e os companheiros John, George e Wings. Durante o show, homenagens a eles, atraves de fotos e cancoes imortalizadas: MyLove, Something, Band on the Run e o refrao de Give Peace a Chance - repetido inumeras vezes. Um Paul muito simpatico, conversando com o seu publico, de bom humor e sem estrelismo, com a elegancia e a experiencia de um homem marcado pelos anos de estrada. O show foi contagiante, cheio de energia e alto astral. Das lendarias The long and Winding Road, passando por Lady Madonna e Eleanor Rigby, chegando a Paperback Writer, A day in the Life, e The End, Paul foi costurando nossas memorias, muito a vontade, e se divertindo com a gente.






Por: Eleonora Maria
Glendale, Arizona - EUA