Fechando a semana Paul McCartney, compartilho a receita da maravilhosa massa que o Max fez pra gente antes do show. Carinhosamente a chamei de Penne MaxCartney, embora ela certamente tenha um nome. A receita foi trazida diretamente da Itália, onde Max morou por 5 meses, em 2005.
Penne MaxCartney
1 pacote de massa grano duro tipo penne
Corações de alcachofras fatiadas em conserva
Tomate seco picado pela metade
Alcaparras
Azeitonas verdes
Tempero a gosto
Salsa desidratada
Muito azeite de oliva extra virgem bom
Cebola picada (no penne original não tinha cebola, mas o próprio Max disse que o ideal seria ter a cebola picada e dourada, então colocamos a cebola aqui).
Modo de fazer:
- Siga fielmente as instruções da embalagem para cozinhar a massa sem dar errado
- Depois de cozida a massa, jogue no escorredor e reserve
- Aqueça 1/2 xícara de azeite e doure a cebola. Acrescente o tempero, as alcachofras, o tomate seco, as alcaparras e as azeitonas.
- Aqueça e junte a salsa (aqui usamos a salsa fresca)
- Junte a massa, depois de sacudir bem o escorredor para retirar toda a água que possa ter ficado dentro da massa.
- Misture gentilmente no molho.
- Coloque em uma travessa.
- Acrescente pimenta moída na hora por cima.
Voilá!
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Mais do mesmo
CBN - A rádio que toca notícia - Arnaldo Jabor - Paul McCartney é um herói do século XX. 24/11/2010
http://www.paulinbrazil.com.br/ - Paul in Brazil - Up and Coming Tour
http://www.paulinbrazil.com.br/ - Paul in Brazil - Up and Coming Tour
22 de novembro - The End
Dizem que o Rei Salomão tinha um anel onde estavam gravadas as sábias palavras: Isso também passará.
Tudo que sobe, tem que descer.
Tudo que começa, um dia acaba.
Quase três horas depois, Sir Paul McCartney se despediu com "Sgt. Peppers" e "The End".
O final perfeito, resultado da bela costura de duas das mais perfeitas canções de encerramento dos dois dos mais perfeitos álbuns dos Beatles - Sgt. Peppers e Abbey Road.
Saímos do estádio, a multidão entoando na na na na hey jude pelos corredores, embalada pela magia da noite sem nuvens e com lua cheia - uma noite perfeita.
Como nada na Terra é perfeito, além de gigantes de 1,90m (perfeitos em outras circunstâncias, entretanto...), havia taxistas gananciosos do lado de fora... E então tivemos de andar por longos minutos... Com certo custo, encontramos um taxista que concordou de nos levar pra casa usando o taxímetro (os outros queriam cobrar no mínimo 100,00 por uma corrida que ficou em 30,00). Confiando na honestidade do moço, negociamos pra que ele me esperasse pra me levar a Guarulhos, onde aguardaria o voo marcado pras 06h10.
Depois de um banho reconfortante, as últimas fotos.
O cansaço, as dores, o sono incontrolável, o desconforto de cochilar no aeroporto, o atraso do voo...
Isso também passará.
Mas eu, passarinho.
Eu fui!!
Paul McCartney, São Paulo, 21 de novembro
...as luzes se apagam....
...vibração na platéia.....
- Max, tá vendo alguém no palco?
- Ainda não..
- Max, TEM ALGUÉM NO PALCO???
- ...
- Ele tá de casaco azul, falou uma senhora ao lado.
E lá estava ele, ENORME, nos telões, pra todo mundo ver!!!
Gritos.... aaaaaaaaaahhhh!!
Comecei a pular. Caras feias ao meu redor.
Mas, somente assim, eu o vi.
Ele estava mesmo de casaco azul.
O ser humano se adapta a tudo. Por que eu não me adaptaria a milhares de mãos e cabeças na minha frente?
...vibração na platéia.....
- Max, tá vendo alguém no palco?
- Ainda não..
- Max, TEM ALGUÉM NO PALCO???
- ...
- Ele tá de casaco azul, falou uma senhora ao lado.
E lá estava ele, ENORME, nos telões, pra todo mundo ver!!!
Gritos.... aaaaaaaaaahhhh!!
Comecei a pular. Caras feias ao meu redor.
Mas, somente assim, eu o vi.
Ele estava mesmo de casaco azul.
Olha a lua cheia, que brilhou ao lado do palco, ofuscada.
O ser humano se adapta a tudo. Por que eu não me adaptaria a milhares de mãos e cabeças na minha frente?
Eu estava feliz!!!
Mas a energia que ele conduz, como um maestro de uma orquestra de 64mil músicos, é impressionante. Só dá pra sentir estando lá.
O povo estava louco. Eu estava louca.
Quando vi, já estava imersa nessa energia, e aí só me restava cantar e gritar e pular e aplaudir e enviar energia também.
Abaixo, o vídeo "limpinho" do MultiShow, da música Live and Let it Die, o momento mais... hum... bombástico do show.
Ao vivo é outra história, mas essa está gravada somente na memória... e, infelizmente, não tem como compartilhar.
Vamos de "limpinho" mesmo...
Leiam:
O Globo Online - Com Paul McCartney, tempo parou para 64mil pessoas no Morumbi
Época, blog Mente Aberta - McCartney empolga 60mil pessoas com show passadista
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Domingo, 21 de novembro - A Preparação
Certas imagens valem mais que 10 mil palavras...
Mas...
E então levantamos às 11h... já sabíamos que o dia seria relax, para aguentarmos o pique do que viria mais tarde. Mas, naquela hora, o que importava era o café da manhã. Café caprichadíssimo, com direito a placa de leds e mil opções!!
Ficamos conversando, lendo Folha, jogando video game, vendo fotos de viagens a tarde toda..... Chegamos a pesquisar para irmos visitar o Ayrton, mas daria certo trabalho, então ficou pra próxima. Nas sábias palavras de Max, "ele não vai sair dali mesmo". :-/
Às 15h Max foi para o fogão perparar uma massa fantástica (darei a receita em outro post). Almoçamos divinamente e fomos nos arrumar pra ir pro estádio.
Depois de prontos, uma sessão de fotos para a posteridade.
Conferindo ingressos, dinheiro, celular...
Pegamos o ônibus e, ao descer, nos deparamos com a placa informativa abaixo. Claaaro que valeu a pena esperar 5 minutos para atravessarmos a rua e registrar essa pérola...
Na ida todo santo ajuda. Nem sentimos a caminhada até o estádio.
Uma imagem enganadora: tinha gente saindo pelo ladrão e filas gigantescas. Que furamos.
Já na entrada, após as catracas, o camarote do Bradesco dava as boas vindas com esse painel. TODOS tiravam fotos.
Entrando na arena....
A primeira coisa que fizemos foi ir ao banheiro, pra ficarmos tranquilos durante todo o tempo. Também não bebemos muita coisa e deu tudo certo.
Depois, escolhemos nosso lugar e sentamos para esperar.
Foi anoitecendo e essa era nossa visão, sentados, do nosso lugar.
Lá pelas 20h teve um mini "estouro de boiada", quando uma onda de gente foi empurrando todo mundo que estava no caminho. A partir de então, tivemos de ficar em pé.
Testando a visibilidade...
Como diria o Chicó "valha-me, Nossa Senhora, Mãe de Jesus de Nazaré!"....
terça-feira, 23 de novembro de 2010
"Sê plural como o universo"
Nem só de Paul vive o homem.
Souvenires culturais
Em uma cidade como São Paulo, há centenas de coisas para fazer e ver e aprender.
E com uma companhia como o Max, a gente arranja perna, fôlego e energia pra ver e andar muito!
Cheguei ao meio dia em SP, no sábado. Assim que cheguei em casa e me instalei, o Max já estava pronto pra me levar pra conhecer o Museu da Língua Portuguesa. Mas seria melhor o museu ou a Bienal de Artes? Hum... Será que eu estava interessada em ver a exposição da Laurie Anderson no Centro Cultural Banco do Brasil? Laurie quem?? A ex do Lou Reed - que por sua vez, também estava fazendo shows na cidade neste mesmo final de semana. Ah.
Decidi pelo Museu. Mas passando pela Laurie.
Curtindo as artes de Laurie
Pelo caminho, um banho de SP: o edifício Martinelli, o próprio CCBB, o Viaduto do Chá, o Anhangabaú, a Estação da Luz, a Pinacoteca... tudo a pé.
Fila pra entrar no museu; sábado é gratuito.
Começamos pelo melhor, segundo o Max, que é a Praça da Língua. Uma sala escura onde sentamos em arquibancadas para assistir uma série de poesias sendo recitadas por vozes famosas, acompanhadas de efeitos de imagens com palavras, figuras, desenhos. Uma experiência deliciosa!
Descemos para o segundo andar, de exposições permanentes, contando a história da língua portuguesa e com muitos recursos interativos.
Dá pra me ver, azul como uma Na'vi
E no primeiro andar, a exposição temporária da vez: Fernando Pessoa.
As obras que brincam com os versos
De lá, passamos pelo Parque da Luz, onde vimos o aquário subterrâneo e belas raízes de árvores enormes. Pegamos o metrô e resolvemos descer no Liberdade, pra um almoço às 17h; estávamos famintos e nada como um bom oriental pra nos alegrar!
Nada como um quilo chinês!
De volta em casa, foi a conta do banho pra irmos ver Bárbara Paz e Ricardo Tozzi, dirigidos por Hector Babenco em Hell. A peça é intensa, montada de maneira fantástica, quase um monólogo e Bárbara impressiona. Ricardo é mesmo lindo. E estávamos na incrível fileira B, ou seja, esticando o braço com um pouco mais de força eu quase conseguia encostar nos Louboutin da atriz.
De lá, fomos comer risoto de bacalhau e camarões no Piolin, na Rua Augusta - ma-ra-vi-lho-so! E esticamos até o Astronete, o "bar mais bem frequentado de SP". Quem há de discutir?
De lá, fomos comer risoto de bacalhau e camarões no Piolin, na Rua Augusta - ma-ra-vi-lho-so! E esticamos até o Astronete, o "bar mais bem frequentado de SP". Quem há de discutir?
Mais que isso, quem há de estranhar de eu ter levantado às 11h do domingo??
Mas essa, é uma outra história...
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Eu fui!!!
Parafraseando os Beatles, this was a hard night's day... Este foi o dia de uma noite dura.
Como a rapadura, uma noite nada mole, porém doce...
O cansaço; as longas horas nas pontas dos pés na pista; a luta contra as imensas cabeças bloqueando a vista; a cantoria sem o menor cuidado com a garganta; as longas caminhadas em busca de táxi; a espera desconfortável pelo voo no aeroporto; o atraso de duas horas; o dia inteiro de trabalho; o sono quase incontrolável...
A hospitalidade dos amigos; a alegre expectativa; a preparação; o encontro com o beatle; ouvir sua voz de demônio; seu talento inquestionável, e o de seus colegas; as memórias afetivas uma após outra, a cada canção; a saída do estádio cantando na-na-na-na hey jude; a dor nos músculos e na garganta por uma excelente causa, a única que me faria fazer o que fiz, do jeito que fiz. E por quem eu faria novamente - porém melhor. Claro.
A melhor coisa do mundo é realizar um sonho, e aí está, feito! Eu fui!!
Quero mais que tudo agradecer ao Max, por ser meu padrinho na realização desse sonho; Max comprou os ingressos, curtiu junto, fotografando e filmando tudo, com muito boa vontade e uma disposição impressionante. Como eu já disse, serei eternamente grata!
Agradecer também ao Marcos, por ter sido tão gracinha, me recebendo tão bem e me fazendo sentir muito bem vinda. Adorei te conhecer!!
Ao DJ e a Pepsi, por terem sido também bastante receptivos e terem aceitado os afagos. Com alguns ganidos, mas sem arranhões.
Agora é ir dormir, finalmente.
Are you gonna be in my dreams, tonight??
sábado, 20 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
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