Dia 9 - Dia de viagem Seattle/ Phoenix

Como já dissemos, dia de viagem a gente pouco aproveita; o corpo se entrega e se sente mais cansado, ficamos tensas por causa de horários e malas e tudo o que queremos ao final é sossego.

Os dois últimos dias foram muito desgastantes para conseguirmos postar aqui no blog. A conexão no quarto do hostel caia toda hora, o que nos obrigava a começar o upload das fotos outra e mais outra vez.... Ontem, como postamos duas mensagens e cada uma mais cheia de fotos que a outra, peguei o notebook e fui pra recepção. A convite de um dos "kurts" atendentes, sentei numa cadeira bem ao lado do balcão. E nada poderia ter me acontecido de melhor! Enquanto baixava as fotos pro blog, tive a chance de ver os meninos trabalhando. A vida no hostel é animada e não pára. É um entra e sai de gente; gente fazendo check-in, gente querendo informação pra balada, gente querendo ideia de onde comer, gente querendo toalha, gente querendo sabão em pó; dá de tudo e já eram mais de 22h! Além de me divertir bastante e treinar meu ouvido para o inglês - mas também de me sentir de certa forma triste por constatar que provavelmente nunca na vida serei tão fluente quanto eles - recebi uma verdadeira lição de "como fazer seu serviço bem feito e com bom humor". Eles fazem piada sobre praticamente todos os hóspedes que chegam (nada ofensivo), pesquisam as informações na hora, repetem e-xa-ta-men-te as mesmas coisas dezenas de vezes, decifram qualquer sotaque, tomam conta do caixa e ainda se divertem muito! Eu ri bastante com eles.
E baixei todas as fotos, no melhor dos climas.

Mas hoje foi dia de viagem.
Fomos à mesma padaria para o café, fechamos a conta e ficamos esperando a van que nos levaria até o aeroporto. Marcada para 10h10, a van chegou às... 10h10! Cravado. Parecendo os trens europeus do primo Fábio. Pegamos mais um casal de idosos em outro hotel, que inclusive conhecem o Brasil, BH e Ouro Preto, pois receberam uma brasileira como intercambista, há 35 anos... Ela disse "achamos que íamos ganhar uma visita e ganhamos uma amiga e toda a família dela!" Achei fofo!

Mas, comemos mosca no portão de embarque, pois nos distraímos conversando. Quando resolvemos dar uma olhada melhor, já estavam embarcando. Leo ainda comentou que o avião seguiria vazio (coitada...), pois só estavam entrando uns gatos pingados, mas NÓS é que fomos uma das últimas a embarcar. Foi só apertar os cintos e o piloto avisou "em dois minutos fecharemos as portas".... Vixe! E olha que estávamos sentadas bem em frente ao portão.

Viemos de Alaska Airlines, muito boa, embora não ofereça lanche gratuito...



Foram 2h26 minutos de voo. E sobrevoamos o Grand Canyon, quando o avião começou com procedimentos de descida (levamos 5h de carro pra chgear ao Grand Canyon quando fomos....).


Já em terra firma, revimos o Chris, que estava nos esperando e nos levou para um sub. Sub é o diminutivo carinhoso para "submarine sandwich", ou seja, aqueles sanduíches tipo Subway (segundo o Chris, em formato de submarino). Aliás, Sub (de sub) - way. Subway, jogadinha no nome, sacaram? ;-)

Em casa, desfizemos as malas para lavarmos roupas. A pilha ai embaixo foram das roupas-mico, ou roupas Porcina, aquelas que foram sem nunca ter sido usadas. Afinal, nunca chegou o frio - e a chuva - que estávamos esperando...

Já falamos que mala é mala, né? Então...

O toque caseiro ficou por conta dos gatos. Nada como uma gata na cesta de batatas pra te fazer se sentir em casa!