quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Seattle - dia 8 - 15/09/2010

Nunca tinha saído tão tarde de um hotel quanto saimos hoje, 11h. Mas primeiro fomos reservar nossa van para o aeroporto amanhã - as 10h partimos para Chandler/AZ.

Fomos direto tomar café na mesma padaria de ontem, a Le Panier. Pedimos o mesmo, café e croissants.



Como cantaria Michael Jackson, "just a little bit of you everyday, will surely keep the doctor away" (um pouquinho de você todo dia, certamente evitará o médico).

Nossa missão ao sair do hotel: visitar a casa onde viveu e morreu o líder do Nirvana, Kurt Cobain, símbolo máximo de Seattle para nós e seu movimento grunge do início dos 1990's (mais que a Space Needle ou o Pike Market). Procuramos o endereço na internet e fomos com a cara e a coragem, sem mapa. Vimos pela primeira vez aqui no centro da cidade uns caras que ficam de bicicleta, fornecendo informações para os turistas. Eles ficam com walkietalks e o bolso cheio de mapas, e, porque estávamos com cara de perdidas, um deles nos ofereceu ajuda e informou o número do ônibus para chegarmos na casa do Kurt. Ficamos esparando pelo ônibus uns 40 minutos, confirmamos com a motorista e seguimos nosso trajeto. Qual o que. Quando chegamos no que seria o nosso ponto de descida conversamos com a motorista e... ônibus errado. Teríamos de ter pego outro ônibus e foi tudo um mal entendido. Bem, o jeito era continuarmos no ônibus e voltarmos para o centro. Como na vida de turista nada se perde, foi uma ótima oportunidade de vermos a Seattle fora do circuito turístico. Rodamos umas boas duas horas nesse ônibus; passamos por áreas residenciais, um hospital, alguns parques, muitas igrejas. Há muuuita vida fora do centro de Seattle mas tudo me pareceu meio melancólico, meio bege... Por sua vez pudemos observar a rotina da motorista de ônibus, sua paciência para abaixar a escadinha para os cadeirantes e esperar o tempo necessário para que eles se acomodassem no lugar apropriado; sua boa vontade para ajudar o ciclista a prender a bicicleta no suporte próprio que fica de fora do ônibus. Os passageiros também foram objeto de observação: esperaram pacientemente os cadeirantes e ciclistas, cumprimentaram com "bom dia" e "tenha um bom dia" a motorista; mas me pareceram tristonhos. No Canadá o povo tem uma cara saudável, mas aqui em Seattle o povo me pareceu mais sofrido.

Voltando ao centro, fomos cuidar do que interessa - comida.
Resolvemos ficar no Luigi's Little Italy.
E, para fechar nossa aventura mal sucedida, tudo acabou em lasanha...



... e pizza!


Ah, e como despedida da cidade, hoje choveu!

3 comentários:

  1. Vc comeu esse tamanho de pizza sozinha???? Ainda bem que estão andando tanto, assim não se fica com peso na consciência na hora das refeições... Hummm, minha boca está cheia de água!!

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  2. Nãooo, Lu! Comemos dois pedaços cada na hora do almoço e mai lasanha cada. A noite, lá pelas 21h, comemos mais 2 pedaços cada. :-) Se nosso avião cair algum dia e vc estiver junto, pode ficar tranquila que saberemos racionar direitinho!

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  3. MEIA lasanha cada.

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