Seattle - Dia 7 - 14/09/2010

E assim começou nosso dia, com essa cara fechada.






Começou meio tarde, lá pelas 09h30, pois relaxamos em relação ao café da manhã no hostel, que é muito bagunçado, e resolvemos buscar uma padaria, para croissants e café.

E como se toma café por aqui! Pra cada canto que a gente vire a cabeça, tem uma cafeteria. Starbucks, realmente, são em cada esquina. Chega a ser irritante; a gente pensando numa coxinha e o que tem? Café!


Tiramos a manhã para explorarmos o Pike Place Market.

Na porta do mercado, uma versão saudável de Joãozinho e Maria havia passado por lá - um rastro de morangos. Strawberry fields forever.



Todo mercado é uma festa! Muitas cores, cheiros e sons. Aqui não é diferente. Tudo fresquinho, suculento e grande; sem exagero, até os peixes cheiram bem. E tem gente do mundo inteiro. Teve o russo que desenha retratos e que mexeu conosco; teve o garoto colombiano que nos prometeu a maçã mais procurada da região. E teve o vendedor de cintos de couro, o gostosão do mercado, que sacou que a gente na verdade queria era tirar uma foto dele, pois gritou, lá da banca "tirando fotos de cintos? que que tá rolando, garotas?" :-) Por causa disso eu me desconcentrei e não consegui captar a cara do fulano. Nos vingamos pensando que o sonho dele na verdade é ser peixeiro, que são as verdadeiras estrelas do mercado - cintos de couro não estão com nada.



Esqueça tudo o que você sabe sobre salmões. Os salmões no mercado são imensos. Aqui a gente dá uma nova dimensão à palavra "filé". E as visitas ao Carrefour nunca mais serão as mesmas...

As flores são um espetáculo de cores. Nada de rosas e gypsos; aqui tem dálias gigantes e girassóis. O buquê custa $10, uma bagatela.

Na saída, um músico de rua tocando... baldes!

Resolvemos visitar a Space Needle, aproveitar o tempo já totalmente aberto e ensolarado. E vimos que já estamos bem mais a vontade na cidade. O que antes nos parecia uma caminhada impossível a gente fez rapidinho. Também, os pés e pernas já estão curtidos.

Símbolo da cidade, ela foi construída para a Feira Mundial, em 1962, no auge da corrida espacial, e a intenção foi fazer algo que lembrasse uma espaçonave.

Se mercado é mercado, torres são ainda mais torres... você sobe (o que geralmente é a melhor parte do passeio, a subida/descida); disputa espaço para foto com mais centenas de turistas esfaimados; encontra as almas generosas que sempre te oferecem para tirar sua foto em dupla; encontra as almas carentes, que sempre te pedem para tirar as fotos delas; dá umas 4 ou 5 voltas no local; tira fotos sem parar, até perceber que as melhores fotos são sempre do mesmo ângulo e da mesma paisagem (seja pela luz ou mesmo pelo que a paisagem mostra). E é hora de ir embora.

Quase 17h, famintas e cheias do bendito café, era hora de comer algo de verdade.

Tenho a impressão de que em Seattle tudo começa e termina no mercado. Talvez porque nosso hostel fique bem embaixo dele; talvez porque ele seja mais famoso e charmoso; mas foi pra lá que fomos, em busca de frutos do mar!

Escolhemos o restaurante Athenian Inn, que e o mesmo onde Tom Hanks filmou uma das cenas do Sleepless in Seattle.

Leo foi de salmão. Filé, na dimensão seattlense. Eu fui de fettucinni com camarões tigre (tiger prawns).

Como diria o Garfield, "dormir me deixa com fome; comer me deixa com sono - a vida é boa".

Mas ainda encontramos espaço para umas comprinhas depois da refeição, na Hard Rock Cafe ...