Para finalizar o relato das férias/2012, falo que estive em Fort Lauderdale, mas pouco tenho a contribuir sobre a cidade, uma vez que somente fiz pequenos passeios a pé perto do hostel e fui à praia. Nem na avenida principal da cidade eu andei. Como já disse, minha única razão para esticar até os EUA foi o show do Eddie Vedder - e meu espírito desbravador já estava bastante satisfeito e queria mais era relaxar um pouco.
Cheguei em MIA às 22h, fiz imigração com um funcionário muito simpático e desci para encontrar minha van, que havia reservado previamente no site da Super Shuttle, pago com o cartão pré-pago Visa. O trajeto aeroporto MIA em Miami até Fort Lauderdale ficou em $38 (trinta e oito dólares), sem a gorjeta. De novo, apliquei a regra dos 10% e dei $5 (cinco dólares) de gorjeta, o que foi bem apreciado pelos dois motoristas que me dirigiram, na ida e na volta.
Passei 3 dias inteiros em Fort Lauderdale. Fiquei hospedada no Bridge at Cordova, que fica na Cordova Road. Pra quem chega no aeroporto de Fort Lauderdale, eles buscam de graça, basta combinar com o proprietário, Jorge, que é bastante simpático. Reservei o quarto feminino com 4 camas e tive a grata surpresa desse quarto ser como um flat: uma sala com cozinha americana, dois quartos e um banheiro entre os dois, com duas portas de acesso dando para cada quarto. Minha colega de quarto não passou nenhuma noite no hostel, o que significou que fiquei com o quarto só pra mim todos os dias. Todos que conheci nesse hostel são pessoas buscando emprego em barcos particulares, que tem aos montes em Fort Lauderdale. Não conheci nenhum outro turista no hostel, e todos me perguntavam se eu também estava tentando um emprego nos barcos. Então, nesses dias por lá, resolvi ver como vivem a vida os imigrantes que buscam os barcos ("Um homem foi bater à porta do rei e disse-lhe, Dá-me um barco". Pois é...). Conheci uma espanhola, uma mexicana, dois brasileiros, um sul-africano e outros que não sei.
No primeiro dia, fui até um complexo de lojinhas onde o supermercado Publix é a mais importante. De lá fui a outros centros de lojas, onde encontrei Starbucks, Ross, Dollar Tree, e outras desconhecidas. Tinha muitos restaurantes também. Choveu forte, fortíssimo.
No segundo dia, um sábado, fui à praia com o brasileiro Alex, que conheci no hostel. Fez um sol bem forte, a praia é bonita, me lembrou Ipanema. Pra ir e voltar, pegamos o onibuzinho Sun Trolley, $0.50 (cinquenta centavos de dólar cada bilhete), que parece um bondinho, bem turístico. A orla é bem animada, com restaurantes, bares, um shoppingzinho com muitos bares, restaurantes e lojas. Enfim, tudo estava bem cheio e animado.
De volta ao hostel, deu vontade de tomar um café. A indicação para um verdadeiro café "em xícaras de louça, não copos de papel" foi o Gilbert's 17th Grill, um achado! O local é comandado pela Mrs. Gilbert e família, e ela mesma faz alguns dos pratos, como o cheese cake a e calda de blueberry que tive o prazer de experimentar. Com o café de verdade, claro. O guardanapo imita folha de jornal. Infelizmente, o local fecha aos domingo, entã não tive chance de provar dos belos sanduíches que vi passando pra lá e pra cá enquanto saboreávamos nosso cheese cake.
A primeira fatia do cheese cake recém saído do forno... |
A noite era do Eddie Vedder. Mas, parafraseando o História sem Fim, essa é uma outra história e merece ser contada em outra ocasião. :-)
O terceiro dia em Fort Lauderdale foi de acordar tarde, muita comida no almoço no Quarterdeck's (burrito de camarão com barata-doce assada e melaço, fritas de batata-doce e tacos). Horas em lojas para comprar encomendas e presentinhos, e restaurante japonês a noite. Conversar até não aguentar mais de sono e dormir, pois a van foi reservada para o dia seguinte cedinho.
***
No dia seguinte, a van chegou 20 minutos mais cedo que o combinado. Saí sem tomar café, despedi das meninas e tomei rumo de MIA e de lá segui via Copa para a Cidade do Panamá e para Belo Horizonte.
único defeito: me colocaram numa poltrona de corredor no trecho Panamá-BH........ Para uma fanática com janela como eu, é uma dura constatação.
Mas, concluindo, essas férias foram surpreendentes. Pedaços de perfeição (Galápagos todo, o show), pessoas incríveis (a Alícia, do Quito Cultural, a tripulação do Guantanamera, o pessoal do Cordova, a Vera austríaca). Sensação de liberdade que o Eddie canta melhor que ninguém
"wind in my hair/ I feel part of everywhere/ underneath my being is a road that disappear"...
(vento nos meus cabelos/ Me sinto parte de todo lugar/ Sob meu ser há uma estrada que desaparece...)
por C. Maria
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Estou alegre por encontrar blogs como o seu, ao ler algumas coisas,
ResponderExcluirreparei que tem aqui um bom blog, feito com carinho,
Posso dizer que gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns,
decerto que virei aqui mais vezes.
Sou António Batalha.
Que lhe deseja muitas felicidade e saúde em toda a sua casa.
PS.Se desejar visite O Peregrino E Servo, e se o desejar
siga, mas só se gostar, eu vou retribuir seguindo também o seu.