sábado, 10 de setembro de 2011

México - Dia 1 - Chegada na Cidade do México

Depois de 24h dedicadas a chegar ao México, aqui estou, confortavelmente instalada no Hostel DF (depois de mais íntimas, falamos nele). Zumbi.

Mas as viagens foram boas, embora um sono inexplicável tenha me impedido até mesmo de acompanhar as decolagens (minha parte favorita!) e o pouso no Panamá.

Meu percurso hoje foi BH/Panamá/Cidade do México, pela CopaAir, que ainda trata os passageiros com certa dignidade, oferecendo refeiçõezinhas decentes e travesseirinhos + manta.

O que não podia perder em hipótese alguma era a visão do vulcão Popo (apelido carinhoso para o nome que ainda não consigo pronunciar e não vou googlar agora). Já sabia que ele estaria em algum lugar no horizonte, e foi emocionante vê-lo - meu primeiro vulcão! ;-)

Eis mais uma bela foto de janelinha de avião, que são meus xodós (tenho uma coleção!).


Olha o Popo fumegando à direita no horizonte. Ao lado, um pico nevado. Abaixo, a camada de poluição.

Aqui a famosa camada de poluição da Cidade do México, de fazer minha querida São Paulo morrer de inveja!

Cheguei 2 horas antes da Leo. Me embananei com os terminais, tive que correr pro portão de desembarque correto no outro terminal (e dá-lhe onibus, que aqui é cobrado!). E minha mala está com uma rodinha quebrada; nem preciso detalhar. Enfim, depois de quase 1h esperando a Leo aparecer pela "porta da esperança" do desembarque, eis que ela vem por outra direção, pois desembarcou por outra porta... Em tempo de nos perdermos; mas já sabemos: o Universo protege os loucos, os bêbados e as viajantes.

Metrô até o hostel (albergue), faxineiro gentil que ajudou a carregar a malona escadaria acima, policial gentil que ajudou a encontrar a rua correta, recepcionista gentil, colegas de quarto gentis. O mundo é belo.

Largamos as malas no quarto e fomos ao Starbucks que fica aqui do lado. Um mimo.

Olha a cara de 24h no ar

Café forte, bolos de limão e laranja e - parem o mundo! - o iogurte parfait do Starbucks

Leo e seu bolo

Da nossa mesa, vimos pela vidraça um mexicano com um macacão de socorrista, mas com uma bandeirinha do Brasil na lapela. A Leo deu ideia de irmos até ele pra perguntar o por quê da bandeira. Nos apresentamos e perguntamos. Ele abriu uma pasta e retirou dezenas de fotos dos resgates do quais já participou: Indonésia (tsunami), Japão (agora em 2011), Haiti (e essa é a razão da bandeirinha, porque ele trabalhou junto às equipes de resgate brasileiras), mas o grande destaque foi para o World Trade Center. Ele carrega com ele até mesmo a credencial para entrar no Ground Zero. Muitas fotos, algumas fortes, com corpos aparecendo. Ele explicou que o primeiro trabalho dele foi aos 18 anos no terremoto do México, em 1985, e nessa ocasião foi formado o grupo Los Topos, do qual ele faz parte. Eles abrem túneis sob os escombros e de lá retiram sobreviventes e corpos.
O nome dele é Rafael Morales, suas histórias e fotos nos deixaram silenciosas e ele se despediu de nós com um beijo em nossas mãos. Mas acho que nós é que deveríamos ter beijado as mãos dele...

-x-x-x-

Viagem é mesmo uma oportunidade de inesperadas descobertas. Precisamos vir até o México para descobrirmos que o Babis não fala errado quando fala "salchicha", ao se referir a salsichas. Ele na verdade fala mexicano!!!

Babis fala mexicano!!

por C. Maria

6 comentários:

  1. 1,20 do dia 11 de setembro.Como sempre o primeiro comentario e o meu.Fico feliz por terem feito boa viagem, e graças a Deus chegarem bem e ja estarem bem instaladas.E tambem feliz pelo naco de bolo da leo.E a cara de rivotril da crica...so assim para ela relachar, quase levou a plantar mais o centro pendurado no pescoço.Pena que nao tiraram fotos do rafael.E bom tambem que seu pai fala mexicano.:)Desejo um bom repouso , para novas noticias hoje mais tarde.Abraços da mamis,e nao esqueça nora ,de dormir com o rick.Mamis

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  2. Segui o võo de voces quase todo tempo. O da Crica para o Panama, menos, pois foi de madrugada, mas para o Mexico , fui seguindo, passando por cima da Costa Rita, Honduras, Nicaraguas, San Salvador e entrando no Mexco até a aterrizagem. Da Eleonora tambem, até chegar.Sua mãe só respira quando digo "chegaram".
    Aproveitem bastante, e beijos...

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  3. Muito bom já termos notícias!!Aproveitem ao máximo, tudo que podem hein!E foi ótimo saber que minha vó Martha tb já falava salsicha em espanhol!! rsrsrs Bjs

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  4. Essa eu quero acompanhar de perto. Buen viaje, chicas!

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  5. Ai mamis, seu desejo foi atendido! No proximo post vai ter a oportunidade de ver a foto do bombeiro Rafael, ja que puramente por coincidencia o encontramos juntamente com seus companheiros, expondo suas fotos das Torres Gemeas. Eh Lu, nossa familia sempre carregou a tradicao poliglota no sangue. Gracias Le, nosotros no hablamos ningun espanol, entonces e in portugues/inglis mesmo ... Pero hasta lo momiento todo se pasa bien ... E babis, vivemos no mundo futuro. Quando imaginariamos acompanhar voos internacionais do conforto da nossa casa/computador. Viva Zapata! Viva la tecnologia!

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  6. Fernanda Oliveira12/9/11 7:15 PM

    Gente, isso deve ser de fámília.Papai tbm fala "salchicha"...kkkk

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