quarta-feira, 21 de setembro de 2011

México - Dia 11 - Museu e zoo - Los animales te llaman!

Lar, doce lar.
Foi assim que me senti ontem a noite, ao subir as escadas da estação Hidalgo, aqui na Cidade do México. Foi como se nunca tivéssemos saído daqui e reconhecemos imediatamente onde estávamos.

:-)

Depois de uma noite muito bem dormida, acordamos tarde e tomamos o café da manhã chinfrim do hostel - aliás, a ÚNICA coisa a se reparar nesse lugar que, no mais, é muito acima do padrão.

Resolvemos pelo Museu de Antropologia e pelo Zoo.

Dia ensolarado, brisa friazinha. Aqui é perfeito!
(Esqueci de comentar os absurdos 43 GRAUS anunciados pelo piloto quando descemos em Hermosillo. O aeroporto de lá é igualzinho ao de Imperatriz, no Maranhão, e o calor também é o mesmo; aquele bafão quentíssimo e úmido que quase sufoca e é uma sauna ao ar livre).

Voltando.

Depois de 2 dias de praia, nossas pernas e colunas pareceram travadas logo depois dos primeiros quarteirões de caminhada.
Pelo caminho, em plena avenida Paseo de la Reforma, uma enorme feira de livros, para todos os gostos e de todos os preços. Morremos de inveja, afinal, o Brasil parece há séculos de distância de ter algo assim, em plena Afonso Pena...

Fomos direto ao Museu Nacional de Antropologia, o local mais recomendado de 10 entre 10 matérias, artigos ou blogs de viagem, quando se trata de Cidade do México.
Pode ser o cansaço. Certamente a visita ao Museu do Templo Mayor serviu como comparação. Mas achamos que, em alguns pontos, o museu ficou a dever. O que mais sentimos falta foi de um direcionamento através do acervo. Na verdade, a gente se sentiu meio perdida, com muitas salas a visitar e nenhuma indicação sobre por onde começar e por onde prosseguir.
Outra coisa foi que o Peter Moon, repórter de ciência da revista Época, postou ontem mesmo no Facebook dele que a maior parte dos acervos de museus de história natural são réplicas enquanto os originais permanecem muito bem guardados, fato somente conhecido pelos especialistas. Isso definitivamente serviu para que olhássemos com outros olhos as impressionantes peças expostas - e em muitas delas vimos mesmo o aviso de que eram réplicas....

Enfim.

A Pedra do Sol, a peça mais fotografada do museu (pelo menos de acordo com nossa observação)

E é tudo o que temos a dizer sobre esse museu. Ah! As tartaruguinhas do jardim!

As tartaruguinhas do laguinho no centro da praça do museu

Mas a Leo queria MESMO era um suco de melancia. E se sentindo invencível, topou enfrentar uma banquinha do parque de Chapultepec!!!

Uns 750ml de suco fresquinho - reparem nas mãos do vendedor! :-)
Hum!

Aprovado! E sem coar. "Crocante", definiu a Leo
Tláloc, o deus da chuva. No museu assitimos a um vídeo interessantíssimo sobre a retirada dessa figura do local original até o museu. Só de expectadores na Cidade do México para acompanhar a chegada da peça foram 66 mil. 
Um anjo, em plena avenida!!

O outdoor do zoo avisa, "los animales te llaman", e parece ser verdade! Então, vamos lá!

Muitos, muitos esquilos pelo parque, o que não vimos nos domingo, quando estivemos aqui. Certamente a multidão que vem espanta os bichinhos. Hoje tudo estava beeeem mais vazio. Quem conhece esquilos sabe que eles são inquietos e infotografáveis...
Primeira parada, claro, a jaula do Panda Gigante; ei-lo desfilando pra gente, fofíííííííííííssimo e quase inacreditável!!
Mas show, show mesmo quem deu foi o urso pardo, se coçando no peito sentado feito uma pelúcia.

Os pinguins engraçadíssimos! Também deram show, especialmente quando passava um avião e todos olhavam pra cima!!

Sonho realizado: pegar numa aranha de verdade! Ela parece de pelúcia!

De brinde, peguei o escorpião também. Fechei os olhos antes do rapazinho colocar o bicho na minha mão, pois fiquei com medo de um irc instintivo. Mas o escorpião é gente boa e andou um tiquinho, fazendo certa cosquinha. Recomendo a experiência.

Ao bonitão aí!
Só deixei passar as baratas cascudas, que me recusei a tocar. Eca.

Depois de tocar os amiguinhos acima, o programa light foi visitar o Mariposario, uma estufa com borboletas de vários tipos que voam ao nosso redor. Lindo!

Essa danada tem as asas interiores azuizinhas, mas se recusou a exibí-las para a foto.

Essa foi minha companheira fiel. Pousou no meu ombro e tive de retirá-la para sair do local. Fofa!
Antes de sair, três grandes espelhos e o aviso para verificarmos se não tem uma borboleta agarrada.
O lindo macaco de olhos tristes...
Zoo deixa a gente ver esses animais lindos, mas tem sempre essa coisa ruim, dos bichos estarem presos, numa vida besta.
Paixão da minha vida, o gorila não se mostrou ao vivo. Tive de me contentar com o de bronze...
Antes de voltarmos, o esquilo permitiu ser fotografado, finalmente.


por C. Maria

5 comentários:

  1. Ai, ADOREI o zoológico!!!!!!!!!!!!!!!!!! E é impressionante quanto bicho de clima mais frio que está por aí, mesmo com esse calor que nos contam! E gostei de ver a coragem pra pegar a aranha e o escorpiazão preto! Que delícia.

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  2. Ahhhhy... Gente eu quero um pinguim!! Não, um panda!! Não um pinguim!! Ai, posso ficar com os dois??!! rsrs

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  3. Lindo passeio.Muita coragem em pegar aranha e escorpiao.Bonito foram tambem as borboletas, pinguim, enfim tudo.abraços da mamis e tambem o anjo com o corpo da Eleonora.

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  4. O borboletario, a vontade que tem e de chorar quando entra la. Ver todas aquelas borboletas de todos os tamanhos e cores ao lado da gente, e uma das coisas mais bonitas que eu ja vi. Foi a sensacao semelhante daquele jardim das Fadas que eu adoro, em Tiradentes.

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  5. Adorei a foto da "anjinha"!!! E que coragem de segurar aquele escorpião, heim Cris?

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