México - Dia 4 - Coyoacan - Viva la Vida

“Pies pa’ qué los quiero si tengo alas para volar”
Frida Kahlo



Viva la Vida, 1954

Ontem o dia foi muito agradavelmente gasto em Coyoacan

Acordamos mais tarde e fomos de metrô. São 10 estações distantes da nossa (pela linha verde #3, estação Coyoacan), mas sabemos que o bairro era uma cidadezinha que foi engolida pela extensão da Capital.

Embora não tenhamos ficado perdidas, deu certa insegurança chegar à Casa Azul, pois passamos por pelo menos dois grandes cruzamentos de ruas, que nos confundiu um pouco. Nada que guardinhas simpáticos armados de fuzis na porta de um supermercado não resolvam. :-)

Casa Azul, a casa onde Frida Kahlo morou até morrer, em 1954. É espaçosa, iluminada, janelões e batentes das portas verde-bandeira, pé direito alto, paredes brancas, com uma espécie de rodapé-pintura de uns 3 palmos de altura azulão e chão amarelo (alô, Mamis!!! eu e minha paixão por um chão de cimento queimado, agora na incrível cor amarelo-gema!!!); móveis da época, dispostos como ficavam originalmente. No estúdio as paredes são praticamente janelões que dão para o jardim e uma fonte (que não sei se havia na época dela).

Bom, não é permitido fotos dentro da casa, por isso a descrição das cores e da luminosidade.

Já nos jardins, podemos ficar a vontade!



Fontes, folhagens, esculturas e mesinhas ao ar livre

Algumas fotos espalhadas

Fridita (nome adotado por nós), a gatinha metida. Mas não resistimos, claro.

O banheiro impecável, com a zeladora super simpática. A decoração é com azulejos de borboletas monarca

Pausa para: Momento Engraçadinho

Frida e seus papagaios

Crica e seu papagaio de pirata
Ou, como levar com bom humor as turistas sem desconfiômetro que empoleiram num dos locais mais interessantes para fotografias

Voltando.

Além da Casa, de quadros de Frida, de Diego Rivera e de fotos e recortes de jornais de época, a Casa também expõe a coleção "Con veras de mi corazón", "exvotos" que são pequenas pinturas oferecidas à Virgem e outros santos agradecendo por algum favor recebido. São pinturas colecionadas pela própria Frida, que exibia através delas a riqueza da cultura mexicana.

La Casa Azul és asi...

Epílogo: Momento Engraçadinho, Parte 2

O franco-atirador subiu no telhado
Ou como levar com bom humor a observação insistente do rapaz mexicano encarregado de varrer o telhado que, a cada momento que olhávamos pra cima, não importa onde estivéssemos no jardim, lá estava ele nos olhando e sorrindo. Bom, não deixa de ser um elogio, acreditamos.

Mas não foi só isso....


por C. Maria