México - Dia 3 - Basílica de Guadalupe - "No estoy yo aqui que soy tu Madre?"

Conta a história que o indígena Juan Diego, em 1531, teve a visão de uma mulher radiante, que o instruíu a construir uma igreja no local da aparição. A Virgem apareceu ao rapaz 4 vezes, entretanto, o bispo não acreditava  no que o indígena dizia e pediu uma prova. O rapaz então contou pra Virgem a resposta do bispo, e ela disse para que ele fosse colher flores na montanha da aparição. Como era dezembro, em pleno inverno, Juan Diego espantou-se de encontrar a montanha cheia de rosas, que deveriam estar congeladas. Juan colheu as rosas e as colocou em suas vestes, que eram bem simples, tecidas com fibra de cactus. A Virgem colocou as mãos sobre as flores e disse que as levasse ao bispo. Ao desenrolar a veste para entregar as rosas ao bispo, a imagem da Virgem ficou impressa no manto, o que serviu de prova da aparição. O tecido feito com fibra de cactus normalmente resiste no máximo 50 anos, mas o manto de Juan Diego está intacto há cerca de 500 anos.

É o manto que está exposto na Basílica de Guadalupe, aqui na Cidade do México, o segundo maior destino católico do mundo, atrás apenas do Vaticano.

Ver o manto é emocionante.

O manto original de Juan Diego

Ele está exposto sobre o altar mor da Basílica, mas há esteiras rolantes que passam por baixo do altar, de forma a não impedirem os cultos e cerimônias enquanto os devotos admiram o manto milagroso.

As esteiras rolantes que passam por baixo do altar mor, permitindo que os fiéis admirem o manto sem atrapalhar as cerimônias

Dentro da basílica cabem 5 mil pessoas

No átrio cabem 15 mil pessoas



Esta é a Basílica nova, de 1967. A antiga está afundando, pois toda a Cidade do México foi construída sobre áreas alagadas.



Hoje, segunda-feira, alguma cerimônia importante estava acontecendo, pois o número de fiéis estava bastante alto. Normalmente, somente aos domingos a basílica se encontra tão cheia.

As tendinhas de souvenires religiosos, comidas com muitas, muitas, muitas pessoas.

Mas não foi só isso.........

por C. Maria