quinta-feira, 22 de setembro de 2011

México - Dias 12 e 13 - Centro Histórico e Murais de Diego

Fim de festa é sempre chato e melancólico.

Como vamos embora amanhã, já estamos em ritmo de despedida e de antecipar saudades.

Então esses últimos dois dias foram de visitar aqueles lugares que estavam no programa e não haviam sido visitados. Mas também foram dias de dormir até mais tarde (até perder o café da manhã, quando há), arrumar devagar e sair quase na hora do almoço.

Ontem, quarta, voltamos ao Centro Histórico, para visitar os murais de Diego Rivera, expostos no Palácio Nacional. Entretanto, temos de apresentar um documento oficial com foto na entrada, e eu estava sem meu passaporte. Resultado, ficamos rodando o centro da cidade que, aliás, é um passeio por si só. Esqueçam as Av. Paraná e Ruas Santos Dumont da vida. Isso aqui é que é comércio popular!!

Não entendemos a lógica, mas nos pareceu que as ruas são divididas por produtos. Por exemplo, passamos por uma rua que só tinha lojinha de roupas infantis. Outra somente vendia calcinhas, outra era de artigos esportivos. Lojas imensas com uma variedade enorme de bugingangas de todos os tipos, cores e qualidade. E as ruas limpinhas, não me canso de ressaltar.

Entramos numa igreja aparentemente antiquíssima, no meio do centrão, a da Santíssima Trindade (Templo de la Santisima Trinidad). No altar, a N.S. do Perpétuo Socorro, como a da Vovó Etelvita!


A Plaza de la Constitución e a Catedral Metropolitana

El Palacio Nacional

Edificio del Ayuntamiento
E a Leo com o adereço da Independênciana cabeça.

Hoje, quinta, voltamos ao Palácio, para vermos os famosos murais de Diego RiveraEpica del Pueblo Mexicano en su Lucha por la Libertad y la Independencia. Como presente, o guardinha nos disse que a entrada era gratuita.

Totonac Civilization, 1950


"Market At Tenochtitlán", 1945


Um dos pátios do Palácio

Então, aqui é assim: camelôs tem em todos os cantos; tem pedintes; as ruas vibram ao som das músicas de realejos; no parapeito de uma lanchonete hoje tinha um saxofonista tocando. Cheiro de fritura; às vezes uma brisa com cheiro de esgoto. Gritos dos camelôs oferecendo seus produtos; muitas cores, gente, placas; o protesto pacífico do homem vestido de Papa, contra a corrupção e a pederastia na Igreja. As pessoas simpáticas, os bebês fofos, os homens feios, os rapazes de cabelos espetados e esculpidos. As moças de mega saltos e joelhos dobrados. Os casais de namorados, muitos, de todas as idades, apaixonadíssimos....... Os vendedores no metrô; o vendedor de tamales que passa toda noite, pontualmente às 22h45 na porta do hostel.
Enfim, aqui é o que se chama de "tudo de bom"!!


por C. Maria

4 comentários:

  1. Belo seu penultimo capitulo da viagem ao Mexico.A Eleonora esta com um lindo vestido pink.E Gostei tambem da foto com o rik e na praia.A Nossa ligaçao caiu ne ?Fiquei sem saber o final da conversa.Depois mande um email contando se a Nora esta bem.Abraços da mamis

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  2. E ainda tem as ruas sempre limpas!!Que realmente me surpreendeu...

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  3. ótima essa parte...adorei

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  4. Eu simplesmente ADORO essa parte de se misturar aos locais nos comércios e feiras de rua. Conhecer a ciadade com todos os sentidos, cheiros, cores, sabores, etc etc.

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